Nas últimas horas, não paramos mais de ouvir sobre o rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho/MG, e em nossa volta só lembramos de episódio tão triste.
O quê não queremos ver? O que um desastre ambiental de tamanha monta quer nos mostrar?
Me pego a refletir como desastres ambientais, nos levam a olhar para dentro de nós, e ver quanto estamos rompendo com nossos padrões todos os dias e nem percebemos.
A mãe natureza não aguentou represar rejeitos da Mina, utilizados para produzir e atender a caprichos e uma pequena minoria, ela não aguentou não ser vista.
Quantos sentimentos temos em nós que são reprimidos, não sabemos de onde se originam? São reprimidos e barrados para não serem expostos ao olhos de outros que julgam e zombam. São reprimidos para nós próprios.
A mãe natureza que ser incluída. Quer liberar e mostrar o oculto. Ela não quer os rejeitos, mas a mina. Quer ser livre.
Somos as vítimas ou perpetuadores? Com que eu me identifico e sou solidário? Alguns irão dizer, com as pessoas soterradas e outros irão se preocupar com o valor das ações na bolsa. E tudo está certo, pois é a mãe natureza que determina. Uma força maior rompe nossa consciência para ver algo novo .
O rio não será mais o mesmo, pois ele agora carrega algo que precisa ser visto por todos. Nos também não o seremos mais, pois reconhecemos velhos padrões.
Perante esse mar de lama e de um turbilhão de informações sobre esse fato na mídia, temos que emitir energias e VIBRAÇÕES DE AMOR!
Por mais difícil que pareça, a hora é de olhar para o que aconteceu com aceitação e acolhimento. É momento de emitir pensamentos e palavras que vibrem LUZ. Um novo rio agora se forma, com histórias de vidas humanas submersas . E nos acolhemos no nosso oração, os seres que chegaram para essa missão.
Que o fato ocorrido se transforme num marco de mudança de consciência ambiental e existencial neste país de tantas riquezas naturais.
Que possamos aprender, como cidadãos e seres humanos como estar integrados à mãe natureza!
E que com um olhar sistêmico possamos transcender nossas leis e qualquer posicionamento ecológico e econômico e olhar para o nosso planeta, na condução de processos e tomada de decisões com um novo olhar, mais humanizado!